sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Desabafo

Olá. Primeiro descreverei o estado em que me encontro. Bêbado, alterado e feliz. Tive uma noite que todo homem desejaria. Agora o relógio aponta 2h58 da madruga. E por que escrever uma hora dessas? Porque agora a sinceridade comanda, é a musa guia das minhas mãos. E que me perdoem os erros, não revisarei esse texto. Mesmo porque se revisasse não adiantaria muito. Mas o que quero dizer é o seguinte: pelo amor de quem for, por favor, não vivam esperando algo depois. Por favor. Vivam o agora sem esquecer do amanhã, mas não subjuguem o presente pelo futuro. Inconsequência? Não. Coragem. Meus caros, de acordo com minhas crenças, é isso que nos foi dado, e já que é assim, vamos viver. Não construam castelos de areia que se desmancharão frente a primeira brisa. Sejamos humanos porra! Não tenhamos medo. Medo de expor as fraquezas, medo de assumir os defeitos, medo de nossas potencialidades. NÂO! Sejamos gente, sejamos seres sem receio do que os outros pensarão, sejamos nós mesmos. Como sei quem são os que me lêem, escrevo para vocês. Não devemos temer a vida, não devemos temer os outros com suas palavras, às vezes cortantes, às vezes confortadoras. Por favor, vamos assumir tudo, tudo, tudo. É isso o que importa. É isso que nos faz maravilhosos. Meus caros, na vida basta acumular histórias e amigos. O resto só ocupa espaço. Quero viver ao lado de pessoas, seres humanos que choram, que gritam, que esmurram, que estendem a mão. Não quero ser o dono da verdade, só quero compartilhar a minha. O sofrimento atravessa todos nós, a alegria ilumina apenas alguns. Puta que pariu, nós merecemos isso! Merecemos nos decepcionar com a mesma intensidade com que nos alegramos. É isso, e me desculpem o rompante. Agora são 3h11.

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