segunda-feira, 23 de junho de 2008

Fato consumado

Centralismo democrático

Em 1997, quando era líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira reuniu a bancada para escolher a quem caberia a presidência da Comissão de Ciência e Tecnologia. Na verdade, tratava-se de uma formalidade, pois o pernambucano já havia definido o nome em encontro com os caciques Marco Maciel e Jorge Bornhausen. Logo no início da reunião, Inocêncio anunciou:
-O escolhido será o deputado Ney Lopes, que tem um projeto político e precisa de visibilidade.
Contrariados, vários postulantes ameaçaram ir embora. Ao que Inocêncio deu um murro na mesa e berrou:
-Ninguém sai! Este é um partido democrático, no qual até fato consumado tem de ser discutido até o fim! (Folha de S.Paulo)


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